
Estudo Geofísico
Na hidrogeologia subterrânea, se denomina aquífero a formação geológica, que permitindo a circulação das água dos seus poros ou fraturas, faz com que o homem possa aproveita-la em quantidade economicamente apreciável para suprir as suas necessidades.
Nas rochas ígneas e metamórficas como por exemplo, granitos e gnaisses, as únicas possibilidades de formar bons aquíferos estão na zona alterada superficial ou nas regiões muito fraturadas que permitem uma apreciável circulação de água.
Com frequência as fraturas são extensas, outras vezes embora sendo relativamente larga, são de pouca extensão ou mesmo isoladas entre si, caso em que o movimento de água é difícil e sua recarga deficiente. As fissuras e fraturas podem formar uma rede interconectada tridimensionalmente, em cujo caso a influência de adaptação pode estender-se a um grande volume de rocha, a qual pode chegar as vezes a comportar-se como homogênea se as fraturas afetam a rocha extensivamente e não de forma localizada. O movimento da água em terrenos fraturados depende, portanto, muito da orientação da rede de fissuras e da inclinação relativa dos sistemas entre si.
A localização da posição da(s) fratura(s) e a previsão da sua importância aquífera (produtividade) a partir da superfície do terreno é bastante difícil. Na prática, há situações onde o Poço foi localizado numa área com condições favoráveis noutras desfavoráveis. Há inúmeros casos de Poços executados em terrenos fraturados (Rocha) a pouca distância entre si, cujas vazões são bastantes diferentes, ou mesmo Poço seco e outro com excelente vazão, face a existência no subsolo de um sistema de fraturas localizado.
Sendo assim, a realização preliminar do Estudo Geofísico da área a ser investigada torna-se bastante importante, face a identificação destes sistemas de fraturamento na rocha (porventura existentes) e que poderão proporcionar água.